Lounging with Sven Van HeesSummer. Sunshine. Balmy weather. Mellow moments. Quiet beauty. Lazy afternoons. Breezy sunsets. Sultry nights. The good life…
Welcome to the lounge experience as soundtracked by, Antwerp-based producer and DJ, Sven Van Hees (aka Ramon Serrano).
Bio
Born in May 1968, that truly remarkable month that was the apotheosis of the '60's when French students almost succeeded in toppling over an atrophied and authoritarian government, Van Hees cannot help but being a revolutionary and an innovator. But hey, this rebel comes in the guise of an emotive latin lover, flashing a seductive smile and sporting a thin moustache.
Starting out at the tender age of 15 when he hosted a jazz funk radio show for a local Antwerp station, Van Hees followed up with the popular Liaisons Dangereuses radio show, which ran for ten years.
On the strength of this outlet, he was invited to record for local labels like USA Import, Wonka and Atom/Elektron. When the track 'Oempa Loempa' by Aquastep (on Wonka Records) turned into one of Western-Europe's most popular club anthems of 1992, Belgian top-label R&S invited Van Hees to record for them.
'Piano Power' by Remy & Sven (a collaboration with Dutch DJ Remy Unger) kickstarted R&S subsidiary Global Custs and has achieved classic status.
Signing to Arcade/Trust Foundation in Holland in 1996, Van Hees released his debut album, "Svengali", that same year. It proved to be a multifarious affair of club grooves and lounge moods, highly original and quietly advanced. Two singles, 'Freakysthan' and 'Neighbours', both highly sought-after (but hard-to-find due to Trust folding upon the release of the latter track), attested to Van Hees' unique perception of dance culture.
When he released his "Gemini" album in the late summer of 1999, the burgeoning lounge scene could very well use a central focal point to help the nascent style crossover to its potential audience. And "Gemini" did exactly that. It thrilled its many buyers worldwide and woke the media up to the simple fact that there's life after clubbing.
"Gemini" melds light jazz and bossa nova influences with laid-back beats and a startling array of instruments to create a vibe perfect for a lazy day on the beach or a quiet evening at the local velvet-roped lounge.
Contradicting its name, "Tsunami (Inside My Soul)" features gently lapping waves over standup bass and a sultry horn riff. Even the wistful spoken thoughts, possibly stolen from a young film student's first short, can't poison this subliminal groove. "Flute Salad" and "Islamorada Fishing Company" would fit nicely into a Thievery Corporation or Kruder & Dorfmeister mix. "Serrano Anthem (Amor/Amor)" approaches erotica, as the interplay between various sounds seems to bring a woman to a sort of spiritual orgasm. Van Hees instills his music with longing and (sometimes overt) sexuality. To these ends, attempts to be lyrically deep or clever sometimes come off as merely amateurish. But this minor shortcoming should be quickly overlooked. Gemini is much more about mood than message, and the mood will carry the listener away.
"Calypso" is third album is the work of a subdued master. It's totally true to his nature and, although the album acknowledges '70s fusion icons like Quincy Jones and Lonnie Liston Smith, it creates a world completely its own - a singular dreamscape for all of us to wallow around in. Centered around the groove, "Calypso"'s eleven tracks take up the Sven Van Hees story were "Gemini" left it, creating a much-needed private space of leisure and introspection, of inner peace and enticing pleasure. It's like God's very own calypso band has sneaked out of heaven - for five minutes at least - and turned up in Antwerp, in Sven's sampler.
In the summer os 2005 he released his fourth album "Synesthesia" the most intimate view inside this producer's head so far. All eleven tracks have their own "colour", painting a complete picture of a near 64 minutes in audio.
It's also the first that includes guest performances and vocal tracks. Two tracks, the great summery housegrooves (or soulful house) and singles "The sun goes down" and "Eneas", were written and sung by Dutch vocalist/mc Lex Empress. Having met 10 years before in Antwerp they lost sight of each other until early 2003, they got booked together again, and enjoyed two hours of "musical-bliss", Sven dj'ing whilst Lex was singing on top of his records.
Also "Amish gansta rappin" features rhymes from a US rapper that prefers to stay anonymous, and could easily have featured on a Massive Attack album. Belgians finest musicians, Bart Van Huyck(guitar), Johan Vandendriessche (sax, flute), Paul Flush (Hammond, Fender Rhodes) and Peter Schneider (percussion) members of his former "Svengali squad", add the cherry on this delicious cake.
Sven Van Hees currently deejays lounge (jazz, latin, soul, brazil) and house sets and plays live with 'The Svengali Squad' (Dancefusion with jazz, funk and soul - members are Sven Van Hees - beatmaster / Johan Vandendriessche multi-instrumentalist already worked with Toots Thielemans, Wim Mertens and Marc Moulin / Paul Flush - pianist, Hammondist, Fender Rhodes-ist, from Newcastle. On Marc Moulin's "Top Secret" he plays Hammond organ / Steinhardt - guitarist / Peter Schneider - percussionist.)
Red Snapper in Moscow (Live)Um dos projectos que mais me seduz criativamente dentro do breakbeat é Red Snapper. A minha aproximação inicial a este projecto começou nas viagens ao Porto com um grupo de amigos, onde a banda sonora da viagem não dispensava a audição de um ou dois trabalhos deste projecto. Aqui fica uma excelente demonstração de toda a sua capacidade ao vivo...
Röyksopp... calor nórdico!O duo norueguês Röyksopp compensou os climas frios da sua cidade nativa, Tromsø, criando dos mais calorosos e envolventes temas do downbeat do novo milénio, como por exemplo os singles iniciais “Eple” e “Poor Leno”. Constituído por Torbjørn Brundtland e Svein Berge, o projecto Röyksopp nasce em Tromsø nos início da década de 90. Geir Jenssen (aka Biosphere), também proveniente da mesma cidade quase consegue que o duo grave para uma sublabel da editora R&S, a Apollo. Após alguns anos separados, Brundtland e Berge encontram-se outra vez em Bergen e re-criam os Röyksopp, estávamos em 1998.
Depois de editarem alguns temas pela Tellé conseguem assinar pela editora Wall of Sound, na altura uma das melhores incubadoras das sonoridades big beat. A estreia dá-se com a edição do single “Eple”. Tanto este tema como o seguinte, “Poor Leno”, são escolhidos para várias compilações ligadas às sonoridades chillout, abrindo-se assim espaço para o lançamento do seu primeiro álbum “Melody A.M”, em 2001… que, infelizmente na altura me passou completamente ao lado!
Depois de passaram alguns anos a tocarem ao vivo e a remisturar artistas como Beck, os Röyksopp regressam em 2005, como novos temas e com o segundo álbum, “The Understanding”, que demonstra uma maior preocupação em estruturar os temas num formato canção. Destaco deste trabalho os temas “What Else Is There”, que me chamou atenção para este projecto, e “Only This Moment”… temas que se tornaram rapidamente as músicas favoritas do meu filho de 4 anos! :)
Já durante o ano de 2006 aparece o EP “Röyksopp's Night Out” gravado ao vivo e que vem confirmar toda a versatilidade e capacidade criativa deste projecto Nórdico.
Jori HulkkonenHá uns anos atrás descobri o album "The spirits inside me" (1998), lançado pela editora francesa F Com, de Laurent Garnier, de um Finlandês chamado Jori Hulkkonen estava longe de pensar que passaria a "devorar" todas as sonoridades que viessem do Norte da Europa... Com quatro albuns editados para a F Comm, além de "The spirits inside me" (1998), "When no one is watching we are invisible" (2001), Different (2002) e "Dualizm" (2005), Jori Hulkkonen tornou-se numa referência das sonoridades electrónicas dos países Nórdicos. Aqui ficam alguns exemplos:
Jori Hulkkonen feat. Chris Udoh - "The Moment"
Jori Hulkkonen feat. Jerry Valuri - "Lo-Fiction"
Jori Hulkkonen - "You're My Excuse For Being Me" (Live)
Cinematic Orchestra feat. Fontella Bass - "All that you give"Num post anterior já falei do projecto The Cinematic Orchestra. Uma das coisas que mais admiro neste projecto é a capacidade de Swinscoe e Companhia juntar o seu jazz moderno a vozes não muito conhecidas mas de reconhecido mérito e com longas carreiras no meio musical. Este é o caso do tema de abertura, "All that you give", do seu ultimo trabalho "Every Day", que tem a participação de uma das vozes mais mais profundas da soul, Fontella Bass. Aqui fica o video...
F Communication... Live&RareQuando, em Dezembro de 91, Laurent Garnier lança o seu primeiro EP "French Connection" pela Fnac Dance Division estaria longe de imaginar que 3 anos depois, em Fevereiro de 04, a editora fecharia, deixando, provavelmente, Garnier à beira de um ataque de nervos.
Laurent, cheio de vontade de deixar mais vezes os pratos e as misturas para se dedicar à compreensão do fenómeno da música de dança juntou alguns amigos de festas, como Ludovic Navarre (aka St Germain), Stéphane Dri (aka Scan X) e Shazz, e lançou uma editora, a F Communications, para promover e desenvolver a música electrónica. Assim, em Maio de 94, sai a primeira edição da editora, um EP do projecto Dune, chamado "Alliance" (F001).
4 anos e 100 edições depois, Garnier decide lançar a primeira compilação da sua editora: "F Communications presents Live and Rare - A celebration of our 100th release". Tal como o nome indica trata-se de um conjunto de 2 CDs constituídos por 18 temas, remisturas ou live acts.
O line-up deste trabalho é fabuloso... e dele fazem parte os seguintes temas: CD 1 . Aqua Bassino - "A mellow key" (Live at Gonzo mix - Radio Nova) . Llorca - "Can't take it" (F100 jass relecture) . Alexkid - "Sand Francisco" (F100 Tsunamix) . St Germain - "Soul salsa soul" (Remix) . Norma Jean Bell - "Baddesh bitch" (Motorbass mix) . Elegia - "Grid One" (Live at Bash Club - Miami) . Ready Made - "L'Ankou" (F100 mix) . Frédéric Galliano Electronic Sextet - "Sans titre" (Live at the Jazz Café)
CD 2 . Juantrip' - "Shadow" (F100 mix) . Jori Hulkkonen - "3rd line" (Live at Roskilde Festival) . Laurent Garnier - "Dance 2 the Music" (Live at the Rex Club - Paris) . Scan X - "Bleu" (Live at Fuse - Brussels) . A Reminiscent Drive - "Life is beautiful" (F100 mix) . Chaotik Ramses - "Crying 202" (Live at the M.A.D. - Lausanne) . Mr Oizo - "Sick dog try to speak" (Unreleased track) . Laurent Garnier - "Kall it!" (Live at Sonar Club) . Scan X - "Futuristic Funk" (Live at the Liquid Room - Tokyo) . Nova Nova - "Shake it up" (Live at F COMM Fresh party - Paris)
Dentro destes recomendo uma audição mais cuidada dos meus temas favoritos: - Aqua Bassino, gravado de uma live performance na Radio Nova, com uma melodia graciosa e uma linha rítmica na linha do melhor downbeat alguma vez feito; - Ready Made, os break beats e os cuts de Jean-Philippe Verdin são autenticas obras de arte dentro do drum'n'bass; - Jori Hulkkonen, além de ser um dos meus favoritos dentro da música electrónica, apresenta um tema ao vivo onde demonstra toda a sua capacidade para movimentar corpos; - A Reminiscent Drive, aka Jay Alanski, o crossover entre a música electrónica e instrumentos de cordas sempre me fascinaram... este é mais um excelente exemplo do que se pode conseguir... uma simbiose perfeita!
Depois deste centésimo lançamento a F Comm, continuou a desenvolver e apostar em excelentes projectos!
orbit.experienceDurante os anos, alguns dos trabalhos que adquiro, têm uma história associada...
Por exemplo, um dos melhores albuns da minha colecção foi comprado só porque, durante umas férias vi, repito, vi, num qualquer num bar de praia e num qualquer canal de tv por satélite, um video de um grupo que tinha um trio de baixo, guitarra e trompete, um tipo na "maquinaria" electrónica e um grupo de cordas.
Lembro-me que, como estava num bar, não ouvia o que tocavam, mas o nome chamou-me a atenção: Orbit Experience... fácil de decorar porque gosto muito dos trabalhos de William Orbit, dos Orbital e dos The Orb!
Nessa noite procurei informações na net sobre o projecto, cheguei ao site deles em www.orbitexperience.de e no dia seguinte adquiri o album: orbit.experience - "space.beat" (2000).
Oriundo de Estugarda, na Alemanha, este projecto encaixa-se bem na vanguarda do Nu Jazz europeu. O virtuosismo dos solos de Sebastian Studnitziky (trompete e rhodes), a alma do baixo de Marküs Kössler, as batidas explosivas de Flo Dauner e o "ambiente" criado pela guitarra (e barulho) de Markus fazem deste album um dos melhores dentro do nu jazz e um marco na produção de jazz alemã.
Destaco dois temas, o tema de abertura "ddr" pelo excelente diálogo entre a trompete e o rhodes, a fazer lembrar o tempo dos grandes "duelos" jazzísticos e o tema bonus "orbit.phase 2", com a participação da Orquestra de Câmara de Estugarda, e que cria um dos melhores temas de Nu Jazz alguma vez produzidos... tema este que foi o tal que me chamou a atenção. Um projecto a seguir com muita atenção e um album com nota máxima!
Verão. Nascer do Sol. Tempo refrescante.
Momentos suaves. Beleza sossegada.
Tardes preguiçosas. Brisa suave ao Pôr-do-sol.
Noites sensuais.
Enfim, o lado bom da vida…